sábado, 10 de novembro de 2012

Campanha para reeleição do Paes recebeu doações de construtoras ‘olímpicas’

 Entre as principais financiadoras privadas da campanha de reeleição do Eduardo Paes, estão as construtoras diretamente beneficiadas nos pacotes olímpicos encaminhados à Câmara Municipal após a vitória nas urnas do prefeito. Como por exemplo, as construtoras Carvalho Hosken e Cyrela dque juntas doaram R$ 1,150 milhão a Paes e ao partido, a quantia equivale  a 15% do que o prefeito gastou nos três meses da disputa eleitoral, pois esta semana a coligação declarou ter gasto um montante de R$ 21.000.000,00. As mesmas empresas doaram também aos concorrentes de Paes , somando tudo um total de R$ 275.000,00, algo em torno de um quarto do que foi doado ao Paes. Isso somando as duas empresas e os candidatos beneficiados.

A Carvalho Hosken, por exemplo, que doou R$650.000,00 para o prefeito e seu partido é a dona é do terreno da futura Vila Olímpica e integra o consórcio que construirá o parque olímpico no terreno onde hoje fica o autódromo Nelson Piquet.

Esta semana, alguns dias após a reeleição o prefeito Eduardo Paes encaminhou à Câmara Municipal um projeto que aumenta de 12 para 18 andares o gabarito dos prédios que o consórcio tem direito a construir na área. Em compensação, o consórcio assume a responsabilidade de construir o Centro de Transmissões dos Jogos, com custo estimado em R$ 480 milhões.
 
Segundo o porta-voz da empresa, Henrique Caban, O que foi feito foi uma contrapartida legal .
Já a Cyrela, que doou R$ 500 mil ao diretório municipal do PMDB, está associada ao empreendimento imobiliário do empresário Pasquale Mauro, onde construirá o campo de golfe olímpico na APA de Marapendi, que em março, o Comitê Rio 2016 informou à prefeitura que o projeto exigiria a incorporação de uma área extra de 58 mil metros quadrados, mas só depois das eleições a mudança foi enviada à Câmara.
Outra medida envolvendo as construtoras foi a ampliação do Parque de Marapendi, onde os proprietários, entre eles a Carvalho Hosken, irão doar áreas para o parque e, em troca, erguerão em outras localidades construções acima do parâmetro legal.
O prefeito Eduardo Paes informou que os doadores à campanha, são empresas constituídas dentro dos parâmetros legais. Porém não nada falou falou sobre suas atitudes. Que são empresas legais, constituídas, todos sabemos, mas que as atitudes causam uma certa suspeita isso não se pode negar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Deputado Rodrigo Bethlem se recusa a soprar o bafômetro na Lei Seca






O deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB) e futuro secretário de Governo do prefeito do Rio, Eduardo Paes, foi parado na  da Operação Lei Seca, que acontecia na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, na madrugada de domingo para  segunda.
Rodrigo Bethlem, criador do novo conceito de Ordem Pública , sendo o primeiro "xerife" do governador Sérgio Cabral, não quis cooperar com os agentes da operação, se recusando a soprar o bafômetro.
Só com a presença de um condutor autorizado e sóbrio que seu carro, um Toyota Corolla, foi liberado. Bethlem seguiu viagem sentadinho no banco do carona.
Foi aplicada uma multa, no ex xerife no valor de  R$ 957,70 e perdeu sete pontos na carteira de habilitação. A infração cometida pelo deputado é considerada gravíssima.
Como Rodrigo Bethlem foi secretario especial de Ordem Pública e de Assistência Social na atual gestão de Eduardo Paes, a inflação deveria ser considerada ainda mais grave ainda. Aquele que deveria dar o exemplo foi quem recusou.
O que pensa então o cidadão comum, que é abordado ? A Lei seca só pega pobre, que não tem quase mil reais para se dar ao luxo de recusar o bafômetro.
Esta não é a primeira vez que o deputado tem seu nome envolvido com problemas com o Detran. Em 2009 foi noticiado que o senhor Rodrigo Bethlem era proprietário de um caminhão Mercedes Benz L-608 D, placa GMC-5063 que a última licença foi em 2005. Com multas em 2006 e 2008.
Em 2009 também, época que exercia o cargo de xerife, Rodrigo Bethlem, foi pego com seu carro estacionado em fila dupla no centro do rio. Ao mesmo tempo que seus subordinados rebocavam 33 veículos estacionados ilegalmente na cidade. O veículo do deputado não foi penalizado. Foi descoberto ainda que o carro placa JGI 6071 possuía mais de dez multas não pagas. Na época ele alegou que o veículo era alugado, mas não disse por que não verificou as condições do veículo.  Rodrigo Bethlem chegou a justificar que não estacionou, que seu funcionário apenas parou por 15 minutos para embarque do xerife, apesar das leis de trânsito do Conatran considerarem estacionados todos os veículos que utilizem um período maior que o necessário para embarque e desembarque. E quinze minutos é muito mais que o necessário para isso.
Ambas notícias noticiadas aqui no blog.