A Carvalho Hosken, por exemplo, que doou R$650.000,00 para o prefeito e seu partido é a dona é do terreno da futura Vila Olímpica e integra o consórcio que construirá o parque olímpico no terreno onde hoje fica o autódromo Nelson Piquet.
Esta semana, alguns dias após a reeleição o prefeito Eduardo Paes encaminhou à Câmara Municipal um projeto que aumenta de 12 para 18 andares o gabarito dos prédios que o consórcio tem direito a construir na área. Em compensação, o consórcio assume a responsabilidade de construir o Centro de Transmissões dos Jogos, com custo estimado em R$ 480 milhões.
Segundo o porta-voz da empresa, Henrique Caban, O que foi feito foi uma contrapartida legal .
Já a Cyrela, que doou R$ 500 mil ao diretório municipal do PMDB, está associada ao empreendimento imobiliário do empresário Pasquale
Mauro, onde construirá o campo de golfe olímpico na APA de Marapendi, que em março, o Comitê Rio 2016 informou à prefeitura que o projeto exigiria
a incorporação de uma área extra de 58 mil metros quadrados, mas só depois das eleições a mudança foi enviada à Câmara.
Outra medida envolvendo as construtoras foi a ampliação do Parque de
Marapendi, onde os proprietários, entre eles a Carvalho Hosken, irão doar áreas para o
parque e, em troca, erguerão em outras localidades construções acima do parâmetro
legal.
O prefeito Eduardo Paes informou que os doadores à campanha, são empresas constituídas dentro dos
parâmetros legais. Porém não nada falou falou sobre suas atitudes. Que são empresas legais, constituídas, todos sabemos, mas que as atitudes causam uma certa suspeita isso não se pode negar.