sexta-feira, 31 de maio de 2013

Desrespeito ao consumidor


No bairro nobre da zona sul, um mercado insiste em desrespeitar seus clientes, não obedecendo as leis em vigor. O produto anunciado é por um preço. Mas é cobrado um superior. Isso acontece pois o estabelecimento não tira a tara das bandejas, onde são pesados os produtos. Ao pesar o produto, o peso não marca apenas a mercadoria, e sim marca a mercadoria mais o peso da embalagem. Essa diferença, numa embalagem grande, pode ultrapassar 10 gramas. Sendo uma compra de 100 gramas, o cliente paga 10% a mais do que anunciado. A lei diz que a tara, o peso da embalagem deve ser retirado e pesado apenas o produto. Pois o preço anunciado é sempre o do produto, e não produto e embalagem. O mercado, situado em um bairro nobre, aos pés do Cristo corcovado, não tira a tara, não respeita a lei e consequentemente seus clientes. Inúmeras vezes chamei a pessoa responsável para que consertassem o problema, mas é só voltar num outro dia que o problema se repete. Sempre com a mesma atendente. O mercado jamais tomou alguma providência em relação a isso. Dia após dia , o problema se repete, assim como o sorriso sem graça dos responsaveis se desculpando, e a a cara contrariada da atendente. O direito do consumidor deve ser respeitado. O cliente é um parceiro do estabelecimento e não inimigo . Acho que os empresários, os comerciantes, deveriam pensar um pouco mais sobre isso.

Normas para que ? Fiscalização pra que ?

Foi criada uma área para estacionamento de motocicletas na Rua Smith de Vasconcelos no bairro do Cosme Velho, no Rj. O problema é que os carros não respeitam a sinalização , desrespeitando a placa na frente da Guarda Municipal e de funcionários da secretaria de Ordem Pública. A rua Smith de Vasconcelos é a rua do bondinho do corcovado. A rua conta diariamente com dezenas de guardas municipais alguns policiais e bastante fiscais da SEOP. Mas nem por isso a baderna deixa de imperar. Um desacato a fiscalização, que diariamente tira o direito de terceiros, que tentam em vão estacionar no local. As vagas de motocicletas ficam a poucos metros dos funcionários responsáveis pela fiscalização. Multa neles !

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Prefeito Pitbul

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, mais uma vez se mete em confusão. Ao se sentir contrariado com a revolta de um representante do povo, desferiu toda sua ignorância através de socos no cidadão carioca. Independentemente de o rapaz ter exagerado ou não na sua revolta, o prefeito jamais poderia ter golpeado o rapaz. Ele é uma pessoa pública e assim deve se comportar. Ele foi eleito por voto direto e deve satisfação e respeito ao cidadão carioca. É, inclusive, o cidadão carioca que paga seu salário. MAs essa questão não vem ao caso. O que importa é o tratamento do prefeito com o cidadão comum. Duvido que se as ofensas viessem do Fernando Cavendish ele tomaria a mesma atitude. Duvido mais ainda, que se as ofensas, que pra mim são verdades, viessem do próprio cidadão e o prefeito não tivessem com seus seguranças ele faria a mesma atitude. Sempre ouvi na escola professores e educadores dizendo, se você bateu , você perdeu sua razão. Pois nada justifica agredir os outros. Queria ver o prefeito agredir sem seus seguranças pra defende-lo. Ele bateu pois tinha retaguarda. Foi covarde pois tinha a certeza de que não seria atingido. O prefeito teve a mesma atitude covarde com o cidadão que tem com o povo carioca. Suas desculpas não valem nada. Eu não o desculpo, por que ele além de ignorante, encheu nossa cidade de vergonha perante a nação e o mundo. Somos a cidade olímpica, mas parece que ele só lembra disso quando lhe convém. Na internet já circula a campanha PAES SEM PAZ, em que pedem que ao encontra-lo na rua, as pessoas reclamem, mostrem sua insatisfação. Eu to dentro. Torcendo para encontra-lo.

MAR DE RESSACA

Fui visitar o tão comentado Museu de Arte do Rio, o MAR. Obra sintuosa, na área do Pier , inaugurada pelo prefeito. Claro, que já imaginava uma desordem grotesca, e algo mal acabado. Chegando lá, pude constatar que subestimei o prefeito. Era tudo muito pior do que eu poderia imaginar. Fila enorme para comprar ingresso, fila enorme para pegar o elevador, e fila maior ainda para conseguir entrar. O pior é que você fica numa fila que não anda, sem ninguém te dar uma satisfação. Ao perguntar o porque daquela fila não andar, o funcionário responde que o museu só comporta 700 pessoas, e que as pessoas devem aguardar na fila até que os que estão lá dentro saiam. Pergunto então, por que não avisam isso na bilheteria, e por que continuam vendendo bilhetes para algo lotado. Infelizmente fiquei sem as duas respostas. O resultado foi 46 minutos de filas. Pude notar até o mal acabamento do teto na entranda, as manchas de infiltração. Entro num corredor de paredes de compensado pintado de branco. Achei algo tão medíocre perante uma obra que poderia de uma grandeza impar. Este corredor dá acesso ao prédio que foi a primeira rodoviária do Rio de Janeiro. Nele, tem 5 andares de exposição, como algumas obras bacanas e muitas sem porque de estarem ali. Percorro o prédio todo e finalizo a visita na exposição de uma grande favela. Imagino que é o prefeito querendo mostrar seu trabalho a frente da prefeitura, mas mesmo sem ver graça nenhuma e nem sentido naquela favela exposta me retiro. Ao sair, percebo que estou no mesmo prédio antigo e começo a me questionar, pra que construiram um prédio novo ? Não tem nada nele, não tem exposição nele. A única função dele é que nele ficam os elevadores. Mas é bem caro fazer um prédio só pra elevadores. Devem inaugurar exposições nele, acredito eu. Então se ainda vão inaugurar, como inauguram um museu, enaltecendo uma obra que não foi concluída, e se vangloriando de algo que na verdade é um prédio centenário ? Ou seja, o Paes inaugurou nada. Nada que ele tenha feito.