Um assunto que vem criando batstante polêmica esta semana é o caso do rapaz que foi multado por agentes da lei seca ao andar de bicicleta elétrica na orla do rio. Os agentes alegaram que ele não tinha carteira de habilitação para ela e apreenderam a bicicleta. É comum fotos do prefeito, do governador do Rio andando nestas bicicletas para divulgar, uma nova ciclovia, o dia mundial sem carro, e ninguém nunca os abordaram para saber se eles tem a tal carteira. O governo mais uma vez mostra autoritarismo, fazendo o que quer, e não deixando que os outros façam também. A lei é pra todos e se um cidadão não pode andar sem carteira, as autoridades deveriam dar o exemplo e fazer o mesmo. O rapaz foi multado por não soprar o bafometro, por estar sem capacete e sem carteira para veículos ciclomotores que é um tipo de veículo que anda até 50 km/h, apesar de a bicicleta elétrica ter em seu manual registrado que sua velocidade máxima é de 25km/h. O governo deveriaincentivar o uso destas bicicletas, o que poluiria menos, e causaria um alívio no trânsito. Fico mais indignado ao ver a foto da tal operação. O carro das autoridades estacionado na ciclovia, bloqueando a passagem e ainda por cima consta nove multas no veículo. Os responsáveis alegam que o carro é alugado, mas isso não diz nada, pois como pode o governo alugar um carro repleto de multas? Essa desculpa foi usada pelo senhor Rodrigo Bethlen, quando seu motorista foi flagrado estacionado em fila dupla no centro do Rio, e a imprensa descobriu que o veículo tinha inúmeras multas. A lei seca, com coordenador dirigindo bebado em Niterói, com agentes corruptos, com abuso de autoridade, e com viaturas com multas, perde força, perde o seu porque. Não faz mais sentido a operação que nem no congresso nacional tem mais força. As novas resoluções da casa tiraram sua força, transformando a operação num verdadeiro picadeiro. Os acidentes aumentam, o número de pessoas presas é ridículo. A operação só atrapalha o cidadão e nos dá uma mostra da situação pífia que ela se encontra, sem valor, sem poder, sem por que, mas com abuso de autoridade e de falta de respeito ao povo.
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