sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Morte na Lei Seca

Alexandre Felipe Mendes, de 44 anos, que até fevereiro coordenava a equipe da Operação Lei Seca, atropela quatro, sendo duas crianças uma de dois e outra de cinco anos, após sair de uma festa onde assumiu ter bebido vinho. É lamentável que pessoas desta irresponsabilidade conduzam uma operação de tamanha proporção no estado. Acho que chegou a hora de questionarmos a finalidade desta operação. A lei seca na minha opinião é injusta, pois só pegará quem não tem dinheiro. O rico que beber, não faz o teste e paga a multa de mais de R$900,00 reais. O cara que não tiver o dinheiro para pagar uma multa de quase dois salário mínimos é obrigado a fazer. Vejo que a maioria dos acidentes envolvendo álcool e direção envolve jovens. Filhos de pais com dinheiro que ganham carrões e saiem por aí bebendo e dirigindo em alta velocidade. Eles podem pagar a multa, o pai paga. Mas muitas vezes trabalhadores, pessoas humildes são colocadas em situações constragedoras por causa de uma minoria. Acho a lei incostitucional, pois ninguém é obrigado a fornecer provas contra si mesmo. E a lei "obriga" que isso ocorra devido ao alto valor da multa pela recusa. O agravante é que os acidentes continuam ocorrendo e pior, envolvendo membros fiscalizadores da operação. Acredito que ele por fazer parte, conhecer membros da operação pode ter bebido pois saberia que não passaria por ela.
Ele mais que ninguém sabe das regras, as cobrou, e sabe dos riscos. Ele representou e fez a lei seca acontecer.Foi subsecretário de Governo da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e deve ter uma punição exemplar, pois uma de suas vítimas já faleceu. Uma pessoa que trabalhava controlando e prendendo quem bebia e dirijia, bebeu pegou o carro e matou. O ato mostra a fragilidade da lei seca. Mostra o insucesso da operação. Pois a impunidade continua. O rico não se importa de pagar e continua de carrão e bebendo. Só quem é punido é o motorista do 1.0. Acho que a solução é aumentar a pena, condenar quem bebe e causa acidentes por bebida e direção, colocar penas severas em regime fechado para que a pessoa pense duas vezes antes de fazer e não ficar fazendo a população passar por constragimentos que em nada educam e só enchem os cofres do governo de dinheiro arrecado com multas, reboques e depósitos. A punição deve começar logo e com o coordenador da lei seca que mesmo sabendo dos riscos, deveres e obrigações do condutor matou um pessoa.

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