terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nem aí


A prefeitura ao longo desta gestão do Eduardo Paes vem alardeando a operação de ordem pública, o Choque de ordem. A operação tenta organizar as ruas da cidade. Mas ocntece que não tem sido aderida pelos cariocas, e pelo que podemos ver na foto, nem de seus executores. Os Guarda Municipais conversam enquanto dois carros ficam estacionados em faixa de pedestres. O problema da operação é a maneira de executa-la. Existem uma necessidade muito grande de vagas na cidade, e com isso, muitas vezes sem opção mesmo, o motorista se vê obrigado a estacionado em local proibído. Concordo, que devem ser punidos, quem estaciona em faixa de pedestres, em vaga de especiais, mas em relação a vagas, a história muda de figura. É necessário dar opções de estacionamento, criando vagas, e facilidade ao motorista. As Brts, o metrô, não são soluções. O público que anda de carro, é diferente do que anda de mestrô. Ninguém vai ver o CEO de uma grande empresa no metrô, um empresário de sucesso, um juiz. O carro deve ser tratado como um direito, um conforto que um trabalhador se deu. A prefeitura não pode querer tirar isso do cidadão. Menos carros circulando, daria menos problemas, menos transtornos. Mas se omitir do fato, não é solução. Temos o maior IPVA do país. Temos a maior buracracia pelo licenciamento, sendo o único, senão um dos poucos estados que obrigam os carros a vistoria. Por isso, nada mais justo que a prefeitura nos dê maneiras de podermos utilizar algo que nos é de direito. Temos que ter vagas, ruas de boa qualidade, e tráfego que transcorra bem. Senão, guardas como esses da Dias Ferreira no Leblon, terão que fingir que não estão vendo. O choque de ordem deve começar no planejamento.

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