segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pará, pra que ?



Atualmente existe uma dicussão para divisão do estado do Pará. O estado seria
dividido em três. Seriam formados os estados de Carajás, Tapajós e ainda teria o estado do Pará.
O Pará tem uma população de 7,581,051 paga ao governo federal 2,665,661,394 e recebe 10,148,592,079.
Ou seja, dá a união um prejuízo de 7,482,930,685 (380.7%) O problema é
que com a separação o novo estado do Pará ficaria com a grande maioria da população atual.
O governo teria que dividir sua receita com mais dois estados, que pela pobreza e falta de desenvolvimento
já nascerão, se aprovados, condenados ao fracasso.
Vejo isso como uma manobra política, numa hora em que se discute a divisão dos royalties do petróleo.
Seriam mais dois para abocanhar o dinheiro dos estados produtores.
Acredito na união, mas de forma justa e coerente. Estados como o Rio de Janeiro não podem viver para pagar contas alheias.
O governo nunco conseguiu, ou quis, desenvolver a região, e acaba tirando de estados mais desenvolvidos dinheiro para suprir
necessidades de estados falidos. O problema é que esse dinheiro faz falta para melhorias da sua própria população.
Só para se ter uma noção o rio de janeiro que tem uma população de 15.989.929 paga ao governo federal R$ 118.152.235,642 e receb em investimentos R$ 20.829.364,841 uma diferença de R$97.322.870,801
que poderiam ser investidos no próprio estado, dando melhor condição de vida ao povo carioca. Povo este que acolhe inclusive nativos de estados como o Pará.
O Rio precisa ser respeitado, e o governo cada vez mais rico deve olhar com bons olhos a quem paga suas contas e ter maior zelo com eles.
Para melhor exemplificar, dos 26 estados mais o distrito federal apenas dez não dão prejuízo a união.
São eles: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catrarina e São Paulo.
Não vejo por que dois novos filhos, com mais custos, mais deputados e senadores, e menos dinheiro a quem de fato tem direito. Se já é ruim pro Rio de Janeiro dividir por 26, imagina o que será dividir por 28.

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