terça-feira, 15 de novembro de 2011

O tráfico de drogas na era do conhecimento


Durante anos os traficantes eram tidos como pessoas violentas, sem estudos ignorantes e sem amor a vida deles e de terceiros. Após a prisão do Nem da Rocinha foi divulgada uma entrevista do traficante a reporter Ruth de Avelino da revista Época uma semana antes da prisão. Na entrevista Nem diz que é favor das UPPs, acha Beltrame inteligente, e tem Lula como ídolo. Na entrevista mostra que o traficante ajuda na recuperação de viciados e prostitutas e muito mais. Após a prisão foi divulgado como era o tráfico na comunidade. Que contava com fluxo de caixa, expansão de negócios e aumento dos lucros e curto prazo de tempo. Fiquei impressionado mas não surpreso. Vivemos na era do conhecimento e as informações estão aí para quem quiser. A internet é uma ferramenta poderosa na mão de quem sabe como usa-la. A informação virou o grande diferencial de quem quer fazer algo, de alguém que deseja construir ou desenvolver um projeto. Sendo uma riqueza incomensurável a qual todos tem acesso. Nem que na entrevista deu respostas muito centradas é um cara que era tratado como uma celebridade, um presidente dentro da comunidade e soube se organizar para crescer. Fez no tráfico o que muitos gestores gostariam que seus funcionários fizessem nas suas empresas: aumento o lucro, diversificou, era líder de vendas, tinha o respeito e credibilidade no mercado, criou novas formas de produção, além de contribuir pelo social da sua praça. Não estou falando do bem e do mal, de polícia e bandido, muito menos de certo ou errado. O que falo é que através da internet, na era do conhecimento a informação conseguiu chegar a comunidades carentes do país. Se usada com bom senso, pode, e muito, contribuir para o desenvolvimento social, e intelectual do povo. Basta saber usar

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