quinta-feira, 23 de junho de 2011

Apagão no Metrô

O metrô Rio esta semana deu uma pane de mais de hora causando constragimento aos usuários, em sua maioria pessoas com compromissos e tarefas a serem cumpridas. O serviço que tem se vangloriado pela imensa expansão que vem ocorrendo nos últimos anos parou. Ficou as escuras devido um apagão que a Light, concessionária responsável pelo fornececimento de energia, se apressou em comunicar que o problema ocorrido no metrô não era de sua responsabilidade. Acontece que o metrô apresenta um serviço de péssima qualidade, fazendo apenas o básico. Os trens lotados, pessoas se expremendo, sem conforto, sem qualidade no serviço, isso tudo por um preço salgado. Conforme o diretor de Planejamento Estratégico do Metrô, Eloi Conetti,a empresa que comprou 119 vagões da China,não tem previsão de coloca-los em circulação. Segundo o Ministério Público foi dado um prazo de vinte dias para que tanto o Metrô Rio quanto a Agetransp, (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias)esclareçam a razão do apagão que prejudicou o serviço e causou transtorno a população. Os usuários que ainda não esqueceram o assalto ocorrido nos vagões do mês passado entraram em panico e todos tiveram atendimento médico. Faz mais ou menos três meses eu presenciei um problema semelhante. cheguei a levar uma hora e vinte minutos para ir do Largo da Carioca até a estação Estácio. Reformar o visual das estações e deixar todo o sistema de manutenção sem um update é o mesmo que a pessoa fazer uma plástica sem fazer um check-up. Não existe concorrência e por isso a concessionária faz o que quer, pois não tem riscos, ninguém aparece no espelhinho retrovisor. Para se ter uma noção, a multa pelo tarnstorno do apagão que poderá ser aplicada a concessionária é de R$10.000,00 por dia. Ou seja, irrisória perto do montante arrecado diariamente, e do custo que seria uma reformulação do sistema. O governo não faz nada, o que seria algo bastante fácil para o governador pois o escritório de advocacia que cuida da empresa é da sua esposa, a primeira dama do estado Adriana Anselmo Cabral. O mais correto seria suspender a concessão e abrir uma nova licitação já que os tópicos básicos do contrato não estão sendo respeitados. Mas nesse jogo de empurra e interesses quem sofre é o povo, que necessita do serviço no dia a dia, ou por não ter um veículo para ir ao trabalho, ou por ter o veículo e não conseguir sair do lugar neste trânsito caótico da cidade. Para os mandatários do estado, isso não é problema, pois eles circulam por cima ou com batedores interditando a passagem e abrindo caminho.

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