A prefeitura sem um plano eficaz, tenta criar as BRTs, querendo diminuir o número de ônibus nas ruas.
O problema é que não são os ônibus o problema do trânsito carioca.
Segundo pesquisas, do departamento de trânsito, um ônibus substitui 50 carros ou 70 motos.
Vejo alguns problemas que tornam nosso trânsito caótico.
Em primerio lugar a falta de educação dos motoristas, que transitam em acostamentos, calçadas, contornam em locais proibidos,
fecham cruzamentos e avançam sinais.
O segundo grande problema que vejo é o afunilamento das vias.
As vias da Barra se afunilam em suas saídas, assim acontece com a Av. Brasil e todas as outras grandes vias e avenidas da cidade.
Como exemplo, cito o novo viaduto do Recreio.
Com ele aumenta o fluxo de veículos na região, mas ao querer sair pra linha amarela e zona sul o motorista irá enfrentar um afunilamento agravado com a falta de educação de alguns motoristas. O terceiro problema e não menos grave, na minha opinião, é o número excessivo de taxi na rua.
No Rio, segundo um levantamento feito, existe um taxi para cada 195 habitantes. Isso é o dobro do existente em São Paulo.
Eles andam em baixa velocidade para pegar passageiros, param em qualquer lugar, e criam pontos em vias onde não há estacionamento especial para eles,
como a Praia do Flamengo e ruas Copacabana, como por exemplo, a Pompeu Loreiro.
Segundo relatos, alguns taxistas colocam placas semelhantes às da prefeitura,
demarcando vagas que, na verdade, pertencem a carros comuns.
Vale lembrar que muitos destes taxis que trafegam na cidade são ilegais, sem permissão para tal. A solução não é tirar eles de circulação e sim fiscalizar. Tirar das ruas quem for ou estiver ilegal, beneficiando quem está correto, cadastrado e com documentos em dia. A fiscalização ajudará a classe, que sofre uma concorrêndia desleal. Na minha opinião, pirataria. O excesso de carros amarelos não se dá pelas licenças dada pela prefeitura, mas sim por piratas que circulam sem autorização, exercendo ilegamente a profissão, que colocam a segurança do passageiro em risco, uma vez que não existe um controle sobre eles. Temos que conter o excesso para poder garantir maior fluidez no trânsito.
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