sábado, 18 de junho de 2011

Marcha


Este é um assunto polêmico, mas temos que falar. A marcha da maconha foi liberada por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal esta semana. Depois de muita briga, muita discussão e tumulto, a marcha enfim está liberada. Acredito que o momento seja para reflexão sobre o assunto. O ex presidente FHC , que é um homem correto, de caráter acaba de lançar um documentário sobre o assunto, com apoio e testemunho até do Bill Clinton. Se a maconha faz mal o cigarro, a bebida, a comida de fast food também. O problema como ouvi na CBN, uma entrevista de um dos autores do documentário é que enquanto em outras partes do mundo ela é vendida em cafés, aqui temos traficantes, armamentos e violência. Segundo pesquisas, 80% dos usuários de drogas consomem a maconha. Com a legalização o governo economizaria muito em combate ao tráfico, e por outro lado aumentaria demais sua receita com impostos gerados pela venda do produto. Na califórnia foi feito um cálculo sobre em quanto aumentaria a receita do estado, e o resultado foi surpreendente. Isso levou os políticos locais a mudarem de opinião. Transformando o problema em solução. Acho que não podemos nos esquivar do problema, não podemos fingir que nada acontece. Se vai legalizar, descriminar, ou deixar como está, é uma discussão que a sociedade tem que ter. Se o supremo liberou a marcha não é a toa. Alguma coisa eles viram ou entenderam. A planta que é utilizada com fins medicinais na América, vem sendo discriminada por tempos. Estudos tem que ser feitos e colocados em pautas. Opiniões a favor e contra devem ser expostas. O que não podemos é continuar como no século passado, parecendo que estamos na época do Al Capone, onde poderosos fazem fortunas, sem pagar impostos. Acredito que com a legalização o consumo irá cair.Acredito que com isso podemos ter maior noção da real situação e número de usuários que o país tem, e fazer um controle mais eficaz para evitar que essas pessoas cheguem ao crack, cocaina e coisas piores. O momento é agora. Temos que deixar de hipocrisia e discutir.

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